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SOURCE: “The Poetics of Insecurity in Camões' ‘Descalça vai pera a fonte,’” in Revista de Estudios Hispanicos, Vol. 17, No.3, 1983, pp. 419-27.
In this essay, Dixon offers a formalist explication of one of Camões' redondilhas. Examining the connections between poetic form and meaning, Dixon demonstrates the sense of uncertainty created in this poem by Camões' use of defamiliarization.
MOTE Descalça vai pera a fonte Lianor pela verdura; Vai fermosa, e não segura.
VOLTAS Leva na cabeça o pote, O testo nas mãos de prata, Cinta de fina escarlata, Sainho de chamalote; Traz a vasquinha de cote, Mais branca que a neve pura. Vai fermosa, e não segura. Descobre a touca a garganta, Cabelos de ouro entrançado, Fita de cor de encarnado, Tão linda que o mundo espanta. Chove nela graça tanta, Que dá graça à fermosura. Vai...
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